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Um dia após o término da corrida Stock Car, no entorno do campus Pampulha, a reitora Sandra Regina Goulart Almeida e o vice-reitor Alessandro Fernandes Moreira voltaram a lamentar os impactos da prova sobre as atividades acadêmicas da UFMG. “Pesquisas foram inviabilizadas, e o atendimento à população de Belo Horizonte teve de ser interrompido no Hospital Veterinário, na Faculdade de Odontologia, no Centro Esportivo Universitário (CEU) e no Centro de Treinamento Esportivo (CTE), entre tantos outros transtornos à nossa comunidade e à região”, afirmaram os gestores em nota à comunidade distribuída na manhã desta segunda-feira, dia 19.
De acordo com os dirigentes, “a instituição tomou todas as medidas que estavam ao seu alcance para tentar mudar a corrida de local e sensibilizar os gestores municipais e os organizadores do empreendimento privado sobre os nefastos impactos na Universidade e em seu entorno”.
Sandra Goulart e Alessandro Fernandes pontuaram, ainda, que a instituição nunca recebeu uma proposta formal de mitigação dos ruídos exigida pela justiça e teve de usar recursos do orçamento de manutenção para bancar ações de emergência, como a operação de transferência de animais do Hospital Veterinário para outras instituições e a redução dos impactos sonoros no Biotério Central e em outros centros de pesquisa, uma vez que os animais que vivem sob condições controladas não podem ser deslocados para outros ambientes. A UFMG também estruturou equipes para prestar socorro aos animais afetados e monitorar os ruídos e os efeitos nos bichos e nas pessoas.
Busca de alternativas
“Reiteramos insistentemente que o entorno do campus Pampulha não é lugar para um evento dessa natureza e, certamente, há outros locais em nossa cidade e estado propícios a corridas automobilísticas. A UFMG reafirma que nunca foi contra a Stock Car e se coloca à disposição dos próximos gestores da cidade para identificar alternativas de locais para as próximas edições que possam contemplar os interesses da instituição, da comunidade local e da própria cidade”, destacaram os dirigentes da UFMG.
❗Jocas são seres vivos, não bagagens❗
Não foi um simples extravio de bagagem de São Paulo para o Ceará: Joca era um cão Golden Retriever de 5 anos, manso, que simplesmente não suportou as 8 horas de viagem/ tortura ao invés de duas – no porão bagageiro da Gol, escuro, gélido, sob o ronco atordoante dos motores do avião. O coraçãozinho dele não suportou. Morreu após passar horas de pavor, de sede e frio.
A Gol lamentou – como sempre- o ocorrido. Mas não basta.
O presidente Lula manifestou um protesto e cobrou da Gol e investigação pela ANAC.
Mas isso também não basta.
Para a BastAdotar, o que tem de ser feito, além da investigação e punição de todos os envolvidos da Gol, desde os que ordenaram o desvio “da carga” até os que se negaram a dar-lhe água sob o sol quente entre os dois longos percursos, é uma regularização das leis que regem este tipo de transporte de animais não-humanos. Eles têm de ter direito a ir na cabine, como passageiros, sem distinção entre cães-guia, acompanhantes, raça ou tamanho, mesmo que seja estabelecida alguma divisória; as empresas precisam ter veterinários de plantão para exame desses passageiros. No caso de algum erro de percurso, algum atraso na viagem, os animais deveriam ir para um hotel de cães ou clínica veterinária. Precisam da mesma atenção dispensada aos seres humanos.
A BastAdotar lamenta profundamente a morte tão triste de Joca nessas horríveis condições, e se solidariza com o seu tutor, João Fantazzini, que o amava tanto e devia a ele, inclusive, a sanidade mental em tempos de pandemia.
Fique em paz, Joca.
Força e serenidade, João.
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